quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Modelo Endossimbiótico

Segundo o Modelo Endossimbiótico, as membranas intracelulares terão derivado de invaginações da membrana plasmática e, gradualmente, compartimentado a célula hospedeira, originando o sistema endomembranar. O núcleo parece ter sido for­mado a partir de uma destas invaginações da membrana plasmática. Como o DNA circular das células procarióticas se encontra ligado à membrana plasmática, é provável que tenha ocorrido o encerra­mento do mesmo num saco intracelular, formando um núcleo pri­mordial.
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O Modelo Endossimbiótico continua a ter bastante aceitação, porque existem vários argumentos a seu favor:
ü  A simbiose continua a ser um processo muito comum no mundo vivo. Continua a verificar-se a existencia.de relações simbióticas entre bactérias (procariontes) e protozoários (euca­riontes), entre outras.
ü  As dimensões dos cloroplastos e das mitocôndrias são muito semelhantes às dos procariontes actuais.
ü  A síntese proteica das mitocôndrias e dos cloroplastos é ini­bida por substâncias inibidoras de procariontes (estreptomicina e cloranfenicol), mas não por inibidores de eucariontes (cicloeximida).
ü  O aminoácido iniciador da cadeia polipeptídica de uma mitocôndria ou de um cloroplasto é a formilmetionina, como nas bactérias, e não a metionina, como nos eucariontes (e nas arqueobactérias).
ü  As mitocôndrias e os cloroplastos têm divisão autónoma.
ü  O DNA das mitocôndrias e dos cloroplastos é semelhante, em estrutura, ao material genético bacteriano, pois não está associado a histonas.
ü  Os cloroplastos possuem ribossomas com tamanho e caracte­rísticas muito semelhantes às dos ribossomas dos procariontes.

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